FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM
ADMISSÃO, ALTA E TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE
- Considera-se paciente internado aquele que, admitido no hospital, ocupa um leito por um período superior a 24 horas e que será submetido a tratamentos clínico, cirúrgico ou outros tratamentos específicos
- Admissão:
- É a chegada de um paciente ao hospital, em condições que exijam a sua permanência por período igual ou superior a 24 horas.
- Para ser admitido, os documentos do paciente deverão estar completos, contendo todos os dados que o serviço médico prestará. Tais documentos e formulários são preenchidos na recepção da instituição e anexados ao prontuário.
- Alta hospitalar:
- É o encerramento do período de internação, seja decorrente da melhora do estado de saúde ou por motivo de óbito.
- Deve ser dada por escrito pelo médico
- Alta hospitalar por melhora: dada pelo médico porque houve melhora do estado geral do paciente, apresentando condições de deixar o hospital
- Alta a pedido: aquela em que o médico concede a pedido do paciente ou responsável, mesmo sem estar devidamente curado. É necessário assinar um termo de responsabilidade
- Alta condicional/Licença médica: é aquela concedida ao paciente em ocasiões especiais, com a condição de retornar na data estabelecida. Deve-se assinar um termo de responsabilidade
- O papel da Enfermagem na alta inclui:
1. Avisar o paciente após a alta registrada em prontuário pelo médico
2. Orientar o paciente e familiares sobre cuidados pós-alta
3. Preencher pedido de alta
4. Providenciar medicamentos
5. Reunir pertences dos pacientes
6. Auxiliá-lo no que for necessário
7. Realizar anotações de Enfermagem contendo: hora de saída, tipo de alta, condições do paciente, presença ou não de acompanhante, orientações dadas, meio de transporte e preparação do prontuário
- Transferência
- Pode ser para outro setor ou para outra instituição
- É realizada da mesma forma que a alta
- O paciente é transportado de acordo com as normas da instituição e seu estado geral
- Cuidados de Enfermagem pós-morte
- Morte/Óbito: cessação da vida, com interrupção irreversível das funções vitais do organismo e deve ser legalmente constatada pelo médico
- Após a morte observa-se: esfriamento do corpo, manchas arroxeadas generalizadas, relaxamento dos esfíncteres e rigidez cadavérica
- Deve-se anotar: hora da parada cardiorrespiratória, manobras de reanimação realizadas, medicamentos utilizados, hora e causa da morte e nome do médico que constatou o óbito
- Preparo do corpo: limpeza e identificação, controle de odores e saída de secreções e sangue e adequação do corpo antes de sua rigidez.
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH)
- É um grupo de profissionais de saúde de nível superior e técnico, formado para planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar adequado às necessidades da instituição
- É formada por médico infectologista, enfermeiro, farmacêutico, biomédico e técnicos de enfermagem
- É responsável por todo o planejamento das atividades de prevenção e controle das infecções de toda a instituição de saúde
- Infecção hospitalar:
- Infecção: ação exercida no organismo decorrente da presença de agentes patogênicos, podendo ser por bactérias, vírus, fungos ou protozoários
- Infecção hospitalar (IH): é a infecção adquirida após a admissão do paciente na unidade hospitalar e que se manifesta durante a internação ou após a alta
- Pode surgir após a alta e estar relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares realizados
- Infecção comunitária: infecção constatada em incubação no ato da admissão hospitalar e infecções associadas com complicações já presentes na admissão, ou que estejam relacionadas com bolsa rota superiores a 24 horas
- Competências da CCIH:
- Detectar casos de infecção hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos previamente estabelecidos
- Conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se a ocorrência está em números aceitáveis
- Elaborar normas de padronização para os procedimentos realizados na instituição, visando protocolo de técnicas assépticas
- Colaborar no treinamento de todos os profissionais de saúde no que se refere à prevenção e controle de infecções hospitalares
- Realizar controle de prescrição de antibióticos, evitando que os mesmos sejam utilizados de forma descontrolada no hospital
- Recomendar medidas de isolamento no caso de doenças transmissíveis, quando se tratar de pacientes hospitalizados, ou em caso de bactérias multirresistentes
- Oferecer apoio técnico à administração hospitalar para a aquisição correta de materiais e equipamentos e para o planejamento adequado da área física das unidades de saúde
- Visam controlar a propagação de microrganismos que habitam o ambiente hospitalar e diminui os riscos de o paciente vir a adquirir uma infecção; além de proteger o próprio trabalhador que presta assistência direta ao paciente
- Técnica asséptica: é um método utilizado para manipular produtos estéreis a fim de manter a sua esterilidade
- Antissepsia: medidas que visam reduzir e prevenir o crescimento de microrganismos em tecidos vivos
- Lavar sempre as mãos antes e depois dos procedimentos
- Manter os cabelos presos
- Manter as unhas curtas e aparadas
- Evitar uso de joias e bijuterias
- Não encostar ou sentar-se em superfícies com potenciais de contaminações
- Assepsia médica: medidas adotadas para reduzir o número de microrganismos e evitar sua disseminação
- Assepsia cirúrgica: medidas adotadas para impedir a contaminação de uma área ou objeto estéril
- Por processo químico: os artigos são imersos em solução desinfetante antes de se proceder a limpeza
- Por processo mecânico: utiliza-se máquina termodesinfectadora ou similar
- Por processo físico: imersão do artigo em água fervente durante 30 minutos
- Decúbito dorsal
- Decúbito ventral
- Decúbito lateral
- Posicionamento de litotomia
- Posição de Tredelenburg
- Posição de Tredelenburg reverso
- Posição fowler
- Posição de canivete
REFERÊNCIAS:
- Apostila Grau Técnico
- Didático de Enfermagem Teoria e Prática
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